Guerra Comercial EUA X China e as relações com a tecnologia

Guerra Comercial EUA X China e as relações com a tecnologia

Ontem (02), o Jornal Manchetes do Dia informou as novas regularizações entre o governo de Biden, Estados Unidos, e Xi Jinping, China (clique para ler). O intuito é realizar o bloqueio de marcas tecnológicas que possam apresentar perigos para o país. A Guerra Comercial entre as duas superpotências dura desde o ano de 2018 e envolve a gigante chinesa Huawei e as possíveis deduções de rastreamento e espionagem.

Os interesses de Biden beiram ao protecionismo estatal, assim como no governo de Donald Trump. O país é conhecido pelo liberalismo econômico mas que também não coloca a mão no fogo pela “mão invisível da economia”. Os EUA acusam os chineses de espionagem do governo através de tecnologias. Ambos são referências no desenvolvimento de pesquisas, chips e 5G.

Guerra Comercial EUA X China e as relações com a tecnologia

Guerra comercial diz que o mercado vai muito além de auto regulagem

A Guerra Comercial entre as duas superpotências mostra que o mercado não consegue lidar sozinho sem as intervenções. Como exemplo mais prático é o Brasil em que muitas livrarias fecharam após a abertura para a Amazon que fazia preços pela metade do que as brasileiras vendiam. É dessa forma que uma estrangeira rouba o espaço e, assim que sai do país, leva a economia junto consigo (já que formou um monopólio).

Outro exemplo são as próprias placas de vídeo da série RTX 3000. Assim que foram sendo lançadas, tiveram lojas que aumentaram em 85% do valor. Não houveram as intervenções da desenvolvedora em relação à mineração e os mineradores passaram a comprar em alta quantidade, deixando, consequentemente, os valores bastante inflados. A situação não se regulou sem que a Nvidia se manifestasse e tomasse as devidas atitudes sobre o caso.

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China deve ultrapassar Estados Unidos

A Guerra Comercial não acabou em 2018: ela está presente até os dias atuais. Os dois países lutam para conseguir a supremacia e, de acordo com o R7, os orientais devem ultrapassar os americanos no ano de 2028, apenas 07 anos de espera para que isso ocorra. A afirmação foi dada pelo grupo de especialistas CEBR (Centro para Negócios e Pesquisa Econômica).

Acrescentam que a China deve crescer em 5,7% ao ano entre 2021 e 2025, mas que irá sofrer com a desaceleração por 04 anos seguidos e que chega a 4,5%. Atualmente, são considerados como referência no tratamento da Covid 19 e em desenvolvimentos do 5G. Os Estados Unidos podem desacelerar em 1,9% nos próximos anos, dando a oportunidade para a concorrência.

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Em suma, 2028 é cinco anos antes do previsto pelos estudos. Mas, segundo o BBC News, isso ocorre justamente pela recuperação e alto desenvolvimento que tiveram durante a pandemia. A CEBR ainda informa que após 2030 devem crescer as economias emergentes de países como  Indonésia, Brasil e Rússia. A Alemanha deve decair da quarta melhor posição para a quinta economia.

Segundo o vice-presidente do CEBR, Douglas McWilliams, além do destaque em combate do novo coronavírus, os asiáticos conseguiram se beneficiar com o investimento de políticas massivas na tecnologia e, como exemplo disso, pode-se citar o uso do 5G. 

De acordo com o G1, a China ficou 08 meses sem registrar mortes pela Covid e totalizou apenas 4.635 óbitos com 89.912 casos. Os Estados Unidos contam com 514.404 mortes e 28.679.618, sendo mais de 50 mil em apenas uma semana.